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Novo chip para GPS promete mais precisão na localização

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A Broadcom Limited vai apresentar nesta quarta-feira (27) o BCM47755, um chip que promete que os sistemas de navegação global por satélite, como o GPS, fiquem muito mais precisos.

Esse chip promete trazer duas vantagens principais: maior precisão ao apontar a localização e menor consumo de bateria. A precisão de localização que hoje em dia é de 5 metros, com o chip terá uma margem de erro de 30 centímetros.

Além do sistema norte-americano GPS, o novo chip é compatível com o sistema europeu Galileo, o russo GLONASS, o japonês QZSS, e o chinês BeiDou.

Celulares, tablets e acessórios conectados, poderão receber esses dispositivos. São emitidos através dele sinais enviados por satélites para determinar a posição dos aparelhos que estão portando o dispositivo.

Essa nova tecnologia é capaz de processar mais de uma frequência dentre as várias usadas pelos sistemas de navegação global por satélite (GNSS), diferente da atual onde os receptores recebem apenas uma faixa de sinal. O que faz com que a margem de erro da localização de um aparelho seja reduzida é a combinação das informações trazidas por esses dois sinais.

O chip facilitará a vida de muitas pessoas que utilizam aplicativos que traçam rotas de trânsito como o Waze e o Google Maps, que dependem do sistema GNSSs. Isso porque o aumento da precisão pode ser a diferença que coloca um carro na faixa certa de uma rodovia e não na pista ao lado, o que faz também com que a estimativa do tempo de trajeto fique mais precisa.

Diferente dos anteriores, o novo chip consome menos da metade da carga elétrica dos aparelhos que o comportam. Tendo em vista que os receptores de GNSS nunca são desligados e respondem por boa parte do consumo da bateria de celulares e dispositivos móveis, isso é uma enorme vantagem.

É importante ressaltar que os novos aparelhos só ganharão melhores sistemas de geolocalização caso incorporem os novos chips da Broadcom em seus componentes, caso contrário permanecerá a tecnologia antiga.

 

Fonte: G1

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