Autismo ou Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma alteração no desenvolvimento neurológico que se inicia na infância e caracterizado por dificuldades de comunicação e padrões de comportamentos, interesses e atividades que tendem a ser restritos e repetitivos.
Pessoas com TEA mantém pouco contato visual ao conversar e têm dificuldades para interagir e compreender gestos, por exemplo. Podem se interessar por temas específicos ou apresentar dificuldade para se adaptar às mudanças na rotina.
Em caso de suspeita, é importante consultar um pediatra ou neuropediatra, para confirmar o diagnóstico e iniciar o tratamento apropriado, que pode melhorar a qualidade de vida da pessoa e ajudar no desenvolvimento da autonomia.
Os principais sinais e sintomas de autismo são:
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Dificuldade na interação social
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Pouco contato visual, expressão facial ou gestos
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Dificuldade em fazer amigos, e em expressar ideias e emoções
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Dificuldade em iniciar ou manter uma conversa
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Entender figuras de linguagem, humor ou sarcasmo, manter um tom de voz monótona (parecendo um robô)
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Deixar de responder ou demorar a responder quando chamado;
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Não brincar de faz de conta
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Ficar aborrecido com pequenas mudanças na rotinas
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Interesse por temas e objetos específicos
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Comportamentos repetitivos (ficar sentado balançando o corpo para frente e para trás com frequência e repetir várias vezes algumas palavras ou frases).
Os sintomas prejudicam a pessoa no seu relacionamento com outras e podem afetar o desenvolvimento da sua autonomia. Algumas vezes, os sinais também podem ser tão leves que acabam passando despercebidos.
Graus de Autismo
Leve: os sintomas são pouco notados e a pessoa consegue ser praticamente independente. É necessário algum apoio para a pessoa conseguir relacionar-se bem e desenvolver suas habilidades.
Moderado: os sintomas são percebidos mais facilmente. Realizar as tarefas diárias e relacionar-se com outras pessoas geralmente estão prejudicadas, havendo necessidade de apoio para lidar com as dificuldades.
Grave: a pessoa tem grande dificuldade para interagir com outras, não consegue falar frases ou palavras de forma compreensível. Necessita de apoio constante de familiares e profissionais nos seus cuidados.
Causas
Ainda não são totalmente conhecidas, alguns estudos sugerem que os fatores genéticos, hereditários e ambientais, gravidez de alto risco, pais com idade avançada, parto induzido ou baixo peso ao nascer, também podem aumentar o risco de mau desenvolvimento.
Tratamento
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Deve ser feito com acompanhamento de um médico e varia conforme as necessidades individuais, podendo incluir:
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Uso de medicamentos e suplementos
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Sessões de fonoaudiologia, para melhorar a fala e a comunicação;
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Terapia comportamental, para facilitar as atividades diárias;
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Terapia ocupacional, para melhorar a socialização.
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Manter uma dieta balanceada ajuda a melhorar o sono, diminui a irritabilidade e melhora o apetite.