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Mídia Sintética e o Impulso nos Negócios

Mídia Sintética
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 Mídia sintética é a criação ou alteração automatizada de mídias (vídeos, sons, objetos virtuais, imagens e palavras), utilizando inteligência artificial (IA). Essa categoria inclui deepfake – substitui rostos por imagens e vídeos para chegar o mais próximo da realidade, utilizando técnicas e recursos de inteligência artificial.

 Também incluem conteúdo virtual em ambientes de realidade virtual (VR) e realidade aumentada (AR). Essa tendência trará grandes impactos para os negócios, marketing, mídias e até na cultura humana.

 Segundo Nina Schick (autora e analista de mídia sintética – “Deepfakes: The Coming Infocalypse”), em até 4 anos todo conteúdo on-line pode ser mídia sintética. Essa tecnologia vai revolucionar as áreas de comunicação e criatividades em geral, com conteúdos ainda mais criativos e comunicação e design mais aprimorados.

 Substituindo pessoas

 Você pode criar seu próprio mascote, porta-voz, celebridade, criando-o da maneira que quiser. Um exemplo disso é Lil Miquela (uma influencer que tem 3 milhões de seguidores). Musicista, inquieta e estilosa. Publica fotos de seu cotidiano e discute diversos assuntos, além de promover roupas e perfumes.

 Só um detalhe, ela não existe, é uma “pessoa” criada por um software. Recentemente, a loja de roupas PacSun a contratou para ser sua nova modelo.

 Sites especializados como Lexica e Shutterstock (sites especializados em conjurar suas fotos em realidade aumentada), logo se tornarão descartáveis, pois, se tornará algo simples do dia a dia para profissionais do marketing.

 Isso também representa um aumento em relação à capacidade humana, oferecendo ferramentas para alcançarem novos níveis.

 Entendimento público sobre a mídia sintética

 A mídia sintética está fazendo manchetes em torno da ansiedade e o abuso de vídeos. Imitações de figuras políticas e celebridades, dizendo e fazendo coisas que não são verdadeiras.

 Até uso de atores – vivos ou mortos – estão causando alvoroços em Hollywood, você pode ser um ator que vai perder o papel no filme, ou um executivo de cinema que pode criar filmes de sucesso sem pagar astros de cinema.

 O ator Bruce Willis (diagnosticado com afasia – uma perturbação da formulação e compreensão da linguagem) vendeu os direitos de sua imagem em movimento a uma empresa Russa de mídia sintética e já apareceu em vários comerciais por lá.

 Já outras celebridades, como: Tom Cruise, Leonardo DiCaprio e Elon Musk foram usados suas imagens sem suas permissões.

 Porém, leis que envolvem direitos e permissões de imagens para esse software são praticamente inexistentes. Com certeza isso se tornará um problema de segurança cibernética.

 Embora a deepfake hoje pareça uma ameaça, amanhã será grande vantagem aos negócios. Jornalistas com receio das ferramentas de escritas em IA, que podem atrofiar nossa capacidade de escrever e pensar, até mesmo perdermos a habilidade da caligrafia cursiva (agilidade de escrita manual).

 Mídia Sintética X Metaverso

 Estamos à beira de uma revolução: realidade – virtual, aumentada e mista (VR, AR e MR).

 Conteúdo sintético dominará o ‘metaverso’

 O mundo está à beira de uma revolução em várias “realidades” – virtual, aumentada e mista (VR, AR e MR). São realidades que envolvem conteúdo digital, existentes em um mundo digital ou sobreposto ao mundo real.

 O Meta (Facebook) está planejando uma grande virada das redes sociais, o “Metaverso”. O Meta já introduziu a mídia sintética alimentado por IA, chamado Make-A-Video, que usa prompts de texto (programa que imita o campo de entrada em uma tela de interface do usuário baseada em texto com a interface gráfica do usuário) para criar vídeos.

 Um mecanismo que cria conteúdos de vídeos ou ambientes virtuais de forma rápida, produzindo vídeos sozinho em poucas horas, dispensando equipes de produção, atores, local, etc.

 Com o futuro da criação de imagens, vídeos e objetos de IA com prompt de texto, o impacto do conteúdo gerado por IA está prestes a causar uma disrupção total nos negócios. Reuniões de VR ou AR são evocados por comandos de voz, exibidos holograficamente na reunião para que todos os participantes vejam.

 Enquanto observamos essa corrida da evolução, é hora de falar sobre mídia sintética, não como ameaça de emprego, segurança ou distrações, mas como as coisas mudarão, tecnologia aperfeiçoada, democrática e distribuída massivamente.

 

 Referência:

 https://itforum.com.br/

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