Cibercriminosos estão roubando uns dos outros, esses ataques chegaram a perdas superiores a US$2,5 milhões de dólares, segundo a Sophos (desenvolvedora e fornecedora de software e hardware de segurança).
Os criminosos usam técnicas como:
Typosquatting – maneira de roubar informações pessoais, como CPF e cartão de crédito;
Phishing – tentativa de enganar alguém, geralmente por e-mails infectados, para baixar malware ou enviá-lo para sites falsos;
Backdoored – servem como uma porta que consegue dar aos hackers algum controle sobre o site e abre uma brecha para novas invasões, permite que cibercriminosos acessem computadores de forma remota;
Marketplace falso – shopping center falso, usado para infectar o computador do usuário e prejudicá-lo de todas as formas.
Detalhe, esses criminosos ainda contam com sites de arbitragem (mediador, decisor) onde, especialistas da Sophos X-Ops, descobriram dois fóruns criminais de língua russa (Exploit e o XSS – fornecem listas AaaS Access-as-a-Service), e o BreachForums, grupo e mercado de cibercrimes em inglês, especializado em vazamentos de dados.
A prática “scammers scamming scammers” (ladrões roubando ladrões) se tornou algo muito lucrativo entre eles, mesmo provocando certas confusões entre “réus e delatores”, isso porque os acusados não aparecem para se “defenderem ou reclamarem” das denúncias.
Foi aproximadamente 600 ataques num período de 1 ano, resultando em perdas maiores que US$2,5 (dois milhões e 500 mil dólares). Isso da margem a criação de uma subeconomia entre os cibercriminosos, do mais inferior ao mais importante grupo de ransomware.
Estes golpes não se trata apenas de dinheiro, mas de disputas, brigas e rivalidades entre os criminosos.
“É um enganando o outro”.
“Cobra engolindo cobra”.
Até concurso troll foi criado para se vingar de um golpista que cobrou 250 dólares para se inscreverem em um fórum clandestino. O vencedor ainda recebeu 100 dólares.
Diante de toda isso, é possível que os argumentos e processos usados pela arbitragem (inteligência inexplorada até o presente momento) possa ser aproveitado para ampliarmos as defesas contra cibercrimes.
Muitas das vezes, os próprios criminosos entregam informações táticas e estratégicas, rivalidades e alianças, uma vista interior de como esses crimes são realizados.
Será que é o carma?
Carma ou não, o fato é que estão experimentando de seus próprios venenos. Ironicamente, eles estão suscetíveis aos mesmos tipos de golpes que usam contra suas vítimas.
Referência: