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Kaspersky nega participação em roubo de arquivos dos EUA

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Na última quinta-feira (16), a empresa de segurança cibernética Kaspersky Lab, negou que tenha sido um software seu o responsável por um ataque que ocasionou o roubo de material secreto da Agencia de Segurança Nacional (NSA) dos Estados Unidos, alegando a responsabilidade sobre um software da Microsoft Office infectado. A empresa também afirma que a China está envolvida no incidente.

Após o ocorrido, os EUA passou a desconfiar do envolvimento da empresa com a espionagem russa, o que levou o governo a proibir o uso dos softwares da empresa.

Apesar de negar os fatos anteriores, a Kaspersky confirmou a notícia publicada pelo “Wall Street Journal” em outubro deste ano, onde afirmava o roubo de valiosos programas da NSA do computador de um dos funcionários da empresa. Segundo o periódico, o funcionário tinha arquivos secretos e programas da unidade de ciberespionagem da NSA (Equation Group) em seu computador, que também usava o software de proteção da Kaspersky.

A empresa russa que em 2015 vendeu mais de US$ 600 milhões em software antivírus, após as acusações de que havia ajudado russos a roubar informações confidenciais, teve seu negócio acabado nos EUA e sua reputação mundial danificada.

A Kaspersky empregou seus próprios peritos criminais para se defender e, segundo eles, a invasão ao computador do funcionário da NSA aconteceu entre setembro e novembro de 2014, não em 2015, como afirma o “Wall Street Journal”.

A empresa informou que o material roubado incluía o código-fonte de um malware (software malicioso) criado pelo Equation Group, e documentos secretos da unidade. Os russos não revelaram a identidade do funcionário alvo do ataque. Dada a confidencialidade do conteúdo roubado, porém, o computador provavelmente pertencia a alguém encarregado de criar um malware para a unidade de ciberespionagem da NSA.

Já segundo o jornal, a ação de 2015 foi classificada como pirataria e permitiu aos russos obter informações sobre a forma como a NSA acessa redes estrangeiras e se protege de ataques cibernéticos.

A Kaspersky, entretanto, argumentou que o computador foi infectado por outro software malicioso, incluindo uma “porta dos fundos” feita pelos russos e que estava escondida no Microsoft Office.

Segundo a empresa, o software malicioso foi controlado de um servidor em Huan, na China, e teria criado uma rota até esse computador para qualquer um que quisesse atacar um funcionário da NSA.

O antivírus da Kaspersky chegou a detectar o malware, disse a companhia, mas foi desconectado.

Fonte – G1

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