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Esse ano, mais de 30% dos brasileiros sofreram ataques cibernéticos

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Os internautas latino-americanos receberam, em média, mais de 30 ciberataques por segundo este ano. Ao todo, foram 677 milhões de incidentes com Malware de janeiro a agosto de 2017. Esse número é quase 60% maior do que o registrado no mesmo período do ano passado.
Os dados foram divulgados na 7ª Cúpula Latino Americana de Analistas de Segurança da Kaspersky Lab, realizada em Buenos Aires, Argentina.
Os internautas que sofreram o maior número de ataques de malware até agora foram os brasileiros, mexicanos e colombianos, segundo números da Kaspersky.
O Brasil é o mais perigoso da América Latina, se tratando de termos per capita, sendo que um em cada três usuários já sofreu pelo menos uma tentativa de ciberataque. Em seguida, temos Honduras com 23,5%, Panamá com 22,6% e Guatemala com 21,6%.
O Brasil também lidera o ranking de hospedagem em sites maliciosos já que 84% dos hosts utilizados em ataques em todo o mundo estão aqui.
De acordo com o estudo, a grande maioria desses ataques foi off-line, ou seja, a infecção pode ter sido via unidades USB, redes ou outros meios, e foi detectada e bloqueada no HD dos usuários. Já via Internet, a maioria foi pela Web (85%), enquanto 15% por e-mail, importante vetor para disseminar trojans bancários.
Além disso, entre os Top 20, há um destaque para a família Trojan.PDF.Phish, difundida por documentos PDF criados para assemelhar-se aos originais, nos quais a vítima é notificada de supostas multas ou benefícios.
Dos ataques registrados em computadores, 40% correspondem ao uso de softwares pirateados. Segundo o mais recente relatório da Software Business Alliance, mais da metade (55%) dos programas e licenças usados na América Latina atualmente são ilegais. Além disso, se considerarmos que muitos gerentes de TI desconhecem o alcance do software implementado em seus sistemas ou não sabem sobre sua legitimidade, o problema é ainda mais grave.
Fabio Assolini, analista sênior da Kaspersky Lab no Brasil diz que “Há situações em que o pacote de software pirateado já está trojanizado, resultando no mesmo usuário acabar instalando malware em sua própria máquina. Este problema está estritamente relacionado com os hábitos dos usuários e facilita o trabalho para os atacantes. No nível corporativo, é essencial educar os funcionários na segurança cibernética e impor políticas rigorosas de segurança de TI que limitem programas e aplicativos que sua equipe pode baixar em seus computadores para proteger a rede corporativa. Além disso, é importante enfatizar que os programas ilegais não possuem patches e atualizações e não recebem suporte técnico, o que torna seus usuários vulneráveis”.

Via: Portal R7

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